
O governo de Teerão lançou a arma "nuclear" final que pode destruir o sistema financeiro do império americano. Essa arma é a Bolsa de Petróleo baseada em procedimentos que implicam o pagamento de petróleo
Hoje, o império americano sente as suas dores. Allan Bloom, um straussiano para que fique claro o diagnóstico, escreveu desde 1989 sobre o “fechamento do espírito americano”; Paul Kennedy escreveu desde 1994 sobre a sobreextensão militar e Chalmers Johnson sobre o Blowback criado pelas 1000 bases no exterior. E o financiamento do império, e da guerra do Iraque em particular, que Joseph Stiglitz já calculou custar de 1 a 2 triliões de dólares, conforme os critérios de curto ou longo prazo, é conseguido pelos velhos métodos matreiros de depreciação da moeda da moeda corrente e de um comércio externo com deficits imensos. Ou seja, a América é uma economias sem poupança, uma nação devedora, e é o resto do mundo quem a financia. Se o resto do mundo sair do sistema dólar e terminar com o crédito aos americanos, o império desmoronará? (O assunto segue em próximos posts… naturalmente)
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