
Quatro dias depois da tragédia, Nova Orleães tornou-se território de bandidos. Milhares de pessoas continuavam à espera de auxílio - muitos permaneciam em cima dos telhados das casas inundadas e nas bermas das auto-estradas, aguardando barcos e helicópteros de salvamento -, enquanto muitas outras dedicavam-se a saques e pilhagens.
Uma menina de dois anos dorme numa poça de urina. A casa de banho está juncada de ampolas de crack. Há manchas de sangue nas paredes ao pé das máquinas de venda automática destruídas por adolescentes.
Pelo menos duas pessoas, incluindo uma criança, foram violadas no pavilhão na escuridão da noite. Pelo menos três pessoas morreram, incluindo um homem que saltou para a morte de uma altura de 15 metros afirmando que não tinha ficado com nada por que quisesse viver.
E é este "american way of life" que alguns - traidores - querem importar.
Imaginem uma catástrofe semelhante em Portugal. Imaginem os "arrastões".
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